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Tipos de farinha

Tipos de farinha

Quais são, para que servem? Há diversos tipos de farinha no mercado: de trigo, arroz, milho, aveia, centeio e mais uma infinidade. No entanto, nem todas elas favorecem a produção de pizzas, biscoitos ou determinados tipos de macarrão.

Cada farinha tem uma característica e resulta em um produto diferente. Uma massa pode ser suave, macia, friável (que se fragmenta facilmente) ou esponjosa, dependendo do tipo de farinha utilizada em sua produção e da mistura que a acompanha. Além disso, fatores como o ambiente, a temperatura do forno, o tipo de cozimento, tipo de fermentação e até o manuseio da massa podem influenciar o resultado.

Farinhas e números
Todo mundo sabe que a farinha mais popular quando o assunto é o preparo de massas é a de trigo. O que algumas pessoas não sabem e pode fazer total diferença no resultado final de um alimento, é que a farinha de trigo tem diversos graus de peneiração, níveis de glúten e até proteína. Saiba um pouco mais sobre 4 tipos de farinha a seguir:

Farinha branca tipo 00 - extremamente refinada e 100% natural, a farinha de trigo 00 é feita a partir de um grão mais fraco, absorve mais água e tem um menor teor de glúten, conferindo à massa uma leveza significativa e a aeração ideal. Com ela, é possível trabalhar com produtos de fermentação mais longa, completando seu processo completamente e conferindo mais aroma, sabor e, principalmente, uma fácil digestão. Atualmente, esse tipo de farinha não é produzida em moinhos nacionais – sendo importada da Argentina, Canadá e Itália. Caso não encontre a farinha 00 importada para vender, você pode usar a farinha tipo 1 e, para cada xícara requisitada na receita, substituir 2 colheres de sopa dela por amido de milho. Aí é só peneirar os dois juntos por cinco vezes antes de utilizar para que os ingredientes fiquem incorporados e bem aerados. Este tipo de farinha é mais apropriado para bolos, porque seu processo de branqueamento faz com que ela fique mais ácida, espalhando a gordura da massa de forma homogênea – isso favorece os bolos de textura delicada, com bastante açúcar e que precisam crescer de forma uniforme, não é ideal para massas que precisam ser muito elásticas, devido ao baixo teor de glúten.

Farinha branca tipo 0 - com um teor de glúten superior ao da farinha 00, a farinha branca tipo 0 costuma ser branqueada naturalmente e, geralmente, tem adição de ácido ascórbico (ferro) para ajudar no volume e textura das massas. Porque ela ajuda na construção do volume e textura das massas, este tipo de farinha é ideal para pães. Devido ao seu alto teor de glúten também é indicada para massas de macarrão e pizzas, que precisam ser um pouco mais elásticas, ainda que leves.

Farinha tipo 1 - conhecida como farinha tipo 1, especial ou especial orgânica, esta é uma farinha considerada versátil e útil para todos os propósitos devido a sua moagem mesclada feita de grãos fracos e fortes de glúten. Pode ser branqueada quimicamente ou naturalmente, se for orgânica – a versão orgânica resulta em melhores pães. Sua versão com versão fermento químico em pó e bicarbonato de sódio isenta o acréscimo de mais fermentos em bolos, mas vale ficar ligado na quantidade de fermento contida em cada farinha, porque isso pode variar bastante. Como dito anteriormente, esta é uma farinha considerada versátil e pode ser utilizada em diversas receitas. A farinha tipo 1 é a única que você encontrou no supermercado? Não tem problema, ela vai servir para sua receita se for bem manuseada.

Farinha tipo 2 - semelhante à farinha tipo 1, a diferença aqui está na qualidade dos grãos. Enquanto a farinha tipo 1 pode ser considerada de primeira qualidade por ser bem branca e ter grãos melhores, a farinha do tipo 2 pode ter mistura de grãos e é mais amarelada. Para biscoitos ou um pão de ló, a farinha tipo 2 pode ser a ideal por ser extraída da parte mais externa do grão de trigo, armazenando menos água e ofertando um valor nutricional maior.’

Tags: Gastronomia


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